Quando ouvi os U2 pela primeira vez, fiquei completamente enfeitiçado. Estávamos em 1984, tinham acabado de lançar o Unforgettable fire e as palavras de Pride (in the name of love) eram tudo o que eu queria ouvir naquela altura. Desde aí a sua música foi acompanhando a minha vida e está marcada em cada um dos seus momentos mais intensos.
Ver os U2 é um momento mágico, que sempre que posso tenho procurado desfrutar. Em Coimbra foi um momento mesmo especial.
A indústria de entretenimento U2, que factura milhões e emprega centenas de pessoas, assenta o seu sucesso na mudança de paradigma do mercado da música, em que a venda de discos deixa de ser sustentável e passa a ser necessário reinventar o core business.
O espectáculo dos U2 hoje, é uma experiência única. Luz, cor, tecnologia, música e palavras, que orquestradas milimetricamente conquistam, envolvem e fidelizam a audiência.
A máquina U2 é sustentada por um plano de marketing estratégico, executado na perfeição por profissionais que são os U2 e o seu staff. Em cada gesto, em cada palavra de Bono, existe intencionalidade, pesquisa, estudo, planeamento.
Em Coimbra, Bono abre o concerto a gritar BRIOSA! O que poderia conquistar melhor a audiência?