Apesar dos milhões que as cervejeiras nacionais já gastaram na sua associação ao futebol, marcando presença assinalável na Liga, Selecção Nacional, Benfica, Porto e Sporting, para além da visibilidade mediática inquestionável, falta claramente envolvimento nesta relação.
As “guerras” que Sagres e Super Bock travaram na conquista dos principais activos estratégicos do futebol nacional, que inflacionaram o mercado de patrocínio em futebol para valores nunca antes praticados, pouco mais serviram do que para contar as bandeiras que cada uma das marcas conseguia “colocar”.
Até hoje, apesar da notoriedade que o patrocínio da Liga dá à Sagres e da projecção emocional da sua presença na Selecção Nacional e nas camisolas do Benfica, idêntica, ainda que em menor escala, à que a Super Bock consegue alcançar no FC Porto e Sporting, estas marcas ainda não conseguiram alavancar verdadeiramente o potencial que têm em mãos.
Como inspiração, quem sabe, deixo aqui uma acção que a Heineken realizou no último Real Madrid / AC Milan, que revela bem o que se pode fazer quando se tira partido da paixão pelo futebol.