Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

Comunicar na rede

 

Apesar do nosso país não ser particularmente fértil, no que diz respeito à implementação de estratégias e ferramentas de comunicação inovadoras, o nosso consumidor revela ser dos mais evoluídos da Europa. No que diz respeito a redes sociais, Portugal é o terceiro país europeu com mais adesão. Perante esta tendência, que se acentua particularmente nas novas gerações, cada vez mais a criatividade em comunicação passa obrigatoriamente pela rede.

Para comunicar com a rede é preciso estar na rede, e esse parece-me o primeiro desafio de todos, o que é estar na rede quando falamos de uma marca?
publicado por uriel oliveira às 18:18
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5 comentários:
De propagandaearte a 4 de Março de 2009
Caro Uriel:
Apenas na intenção de uma reflexão maior sobre o tema, penso que o e-branding não passa de mais uma técnica para a valoração e valorização de uma marca mesmo tendo o marketeer conhecimento da controvérsia em muitos pontos entre e-branding e usabilidade.
A internet é, sem dúvidas, o mais novo meio do qual os profissionais de mídia podem se beneficiar para atender de forma criativa os seus clientes quanto à divulgação de seus produtos, serviços ou idéias.
Mas como identificar o tipo de site necessário/adequado àquele produto, serviço ou idéia? Deve ser leve, ágil e prático ao mesmo tempo ou deve-se optar por algo “mais elaborado”? Coloco “mais elaborado” entre aspas por discordar muitas vezes sobre a afirmação de alguns profissionais que insistem em que o melhor é o mais elaborado. É necessário compreender que a maior, a principal, a mais importante de todas as ferramentas que um publicitário tem para trabalhar é a sua mente: capacidade criativa, bom gosto, senso estético e de oportunidade para o uso da sua criatividade nesta ou em qualquer outra mídia.
Sempre gostei muito de trabalhar com peças publicitárias bem-humoradas, principalmente hoje em dia que recebemos de todas as formas e principalmente pela internet uma quantidade enorme de lixo publicitário inclusive com erros grosseiros de português (ou inglês, ou alemão, ou hebraico, ou italiano; seja lá em que idioma for porque maus publicitários e pessoas que não dominam o seu idioma natal encontramos não só no Brasil e em Portugal, mas em qualquer parte do mundo). Acho que uma peça bem desenvolvida e contendo humor na dose certa já é meio caminho andado para conquistar o target.
A internet tem inúmeras vantagens para ser utilizada como meio de comunicação eficaz: baixo custo, atingimento mundial, possibilidades e muito mais além de ser bastante utilizada por muitas empresas como força auxiliar de branding tradicional geralmente através do uso de no-mídias (cross-marketing) para divulgar produtos ou serviços.
Quando falamos de “marca-web” não estamos nos referindo a branding, mas ao próprio site e ao próprio domínio. Nomes simples e fáceis de gravarmos (Google.com, Yahoo.com e cade.com.br – pronuncia-se CADÊ).
*** Igualmente importante é saber quais políticas do site devem ser consideradas. O que importa mais: freqüência, alcance ou uma média entre os dois? Tudo isso deve ser analisado para que se ponha em prática a melhor opção. Tudo isso é muito importante para que, depois de veiculada a peça, você trabalhe com tranqüilidade usando um instrumento de medição muito bom: o adviews, que mede o número de vezes que a peça foi vista. Essa nova maneira de medir a audiência nasceu com novos banners de rich media que podem medir inclusive quanto tempo o internauta brinca com a peça.
Essas ações trazem, no mínimo, fixação da marca por simpatia pelo banner (como exemplo cito o anúncio de hoje do Volvo V40 no SAPO), pela criatividade da peça.
Estamos acostumados a “comprar impressões”, que significa nada mais nada menos que trabalhar com “frequência” de veiculação da peça num jornal, numa TV, numa Rádio. Para obter maior cobertura trabalhe com uma quantidade maior de sites nos portais, assim a mensagem será muito mais vista e acessível ao target. Mas lembre de analisar antes a qualidade do canal que pretende usar e a sua penetração.
Trabalhamos constantemente com dados importantes: sexo, faixa etária, profissão e qualificação profissional, área geográfica, rendimentos e uma série de outros elementos para estarmos o tempo todo criando para quem devemos criar. Com o mínimo (ou mesmo zero, se possível) de dispersão.
Não dá mais para criar uma programação para internet de forma “intuitiva” ou mesmo do tipo “vou colocar na internet porque meu cliente gosta de computador” ou ainda, “o produto é para jovens e jovens gostam de internet.”
É preciso ser criativo para não estar constantemente sem clientes.
*** Retirado do livro “REDAÇÃO PUBLICITÁRIA: o que faltava dizer.” – www.7dias6noites.com
É isso aí, meu amigo, me estendi um pouco, mas penso que consegui esternar meu ponto de vista.
Grande abraço do Marco.
De uriel oliveira a 4 de Março de 2009
Olá Marco,
Obrigado pelos teus comentários e reflexões que vieram sem dúvida enriquecer este espaço.
Esta questão parece-me verdadeiramente importante porque o futuro passa por aqui!
Penso que a tua reflexão é fundamental, sobretudo porque alerta para a necessidade de desenvolver criatividade em função deste novo target, correctíssimo, mas gostava de aprofundar um pouco mais. Gostava de desenvolver o tema um pouco e reflectir na perspectiva de um novo paradigma da comunicação que se baseia num conjunto de rupturas e transformações:
- interagir em vez de emitir
- indivíduo em vez de target
- rede em vez de linearidade
- micro mentores em vez de mentores
- partilha de informação em vez de propriedade
-...
ou seja, como ser uma marca e interagir entre indivíduos que participam activamente na construção da imagem de marca e reputação? A marca deve assumir intransigentemente os seus valores neste grande forum, defender exclusivamente o seu ponto de vista e a sua identidade ou deve adaptar-se à situação, partilhar com a rede a sua própria identidade? Vê o meu post sobre a T-Mobile. Achas que a marca esteve secretamente envolvida nesta manifestação, deixou-se envolver, ou foi apanhada de surpresa?
Penso que esta reflexão é de facto o grande desafio que se coloca hoje a todos nós, profissionais da comunicação e estou contente que sejamos nós a poder dar os primeiros passos neste novo mundo.
grande abraço.
/uriel
De propagandaearte a 4 de Março de 2009
Caro Uriel:
Desculpe-me pela incapacidade de localização, mas não identifiquei o post.
Pode, por gentileza me informar o título?
Grato e um abraço.

Marco.
De propagandaearte a 5 de Março de 2009
Rapaz, que falha a minha!!!
Já havia lido o post (rapidamente) e não prestei atenção quando o citou. Eu li alguma coisa superficialmente na internet. Vou me inteirar mais e conversamos a respeito, ok?
Grande abraço e desculpe pela trapalhada.
Marco.

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