A empresa fabricante da pulseira do equilíbrio que tem vendido milhões em todo o mundo, vem agora admitir que os seus efeitos não podem ser cientificamente comprovados, comprometendo-se a reembolsar os clientes que não estiverem satisfeitos.
Para mim não constitui novidade nenhuma e suspeito que nem mesmo os que compraram a dita pulseira acreditavam totalmente no seu poder de equilíbrio físico e emocional. Contudo, o verdadeiro poder da Power Balance não estava nas suas capacidades terapêuticas estava no poder da sugestão, um poder que se constrói e se destrói com comunicação.
Construir um fenómeno desta natureza assenta na capacidade de criar uma ilusão.
A Power Balance criou a ilusão escolhendo para seus embaixadores os mais famosos desportistas do mundo e de uma forma viral conseguiu propagar o seu poder por todo o mundo. Atletas como David Beckham ou Cristiano Ronaldo, ostentaram de forma não inocente as suas pulseiras Power Balance e alavancaram definitivamente o fenómeno.
Contudo, ao comunicar uma ilusão como se fosse algo real há que ter em conta o reverso da medalha, o chamado efeito “o rei vai nu”. Assim, conforme surgiu e se disseminou rapidamente por todo o mundo, a Power Balance vaticina agora o seu fim, ao ser obrigada a confessar a sua verdade, fechando de uma forma inglória o seu ciclo de vida.
Um ciclo de produto extremamente rápido mas sem dúvida extremamente lucrativo e eficaz.
. Madonna - Só se for em sa...
. Briosa: Uma marca com gra...
. O Pingo Doce está outra v...
. A crise portuguesa nos me...
. Afinal o golf continua a ...
. Champanhe Mumm com sabor ...
. Comunicar em roupa interi...
. Alerta de crise na Ensite...
. O dia em que um sorriso p...
. Alegria
. Mais leitores por menos d...