Sinto o peso da idade quando não consigo entender determinados hábitos da nova geração. Falo por exemplo dos milhões de sms que trocam entre si minuto a minuto (particularmente quando são trocados entre pessoas que não estão a mais do que 20 metros de distância entre elas), ou do péssimo gosto e da devoção fanática pelos Tokio Hotel.
Contudo, entendo que a comunicação tenha que procurar novas fórmulas, reinventar-se não só ao nível dos canais ou dos formatos, mas essencialmente ao nível dos conteúdos, para conseguir interagir com as gerações mais novas.
Não espero de modo algum sentir-me atraído por esta nova linguagem, mas até acho piada a algumas campanhas, recordo-me por exemplo dos insólitos Yorn.
Quando vi os anúncios do Activo Bank by Millennium, para além de me parecerem forçados, tenho dúvidas que esta mensagem descomprometida, quase irresponsável, seja coerente com o que pretendem comunicar: um banco que simplifica. Será que os valores credibilidade, segurança, confiança, proximidade, entre outros, que reconheço como os mais importantes numa instituição bancária, não transitam de geração em geração? Será que é mesmo isto que as novas gerações querem ouvir? Fiquei com estas dúvidas, mas se calhar é porque estou velho e acabado!
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