A empresa fabricante da pulseira do equilíbrio que tem vendido milhões em todo o mundo, vem agora admitir que os seus efeitos não podem ser cientificamente comprovados, comprometendo-se a reembolsar os clientes que não estiverem satisfeitos.
Para mim não constitui novidade nenhuma e suspeito que nem mesmo os que compraram a dita pulseira acreditavam totalmente no seu poder de equilíbrio físico e emocional. Contudo, o verdadeiro poder da Power Balance não estava nas suas capacidades terapêuticas estava no poder da sugestão, um poder que se constrói e se destrói com comunicação.
Construir um fenómeno desta natureza assenta na capacidade de criar uma ilusão.
A Power Balance criou a ilusão escolhendo para seus embaixadores os mais famosos desportistas do mundo e de uma forma viral conseguiu propagar o seu poder por todo o mundo. Atletas como David Beckham ou Cristiano Ronaldo, ostentaram de forma não inocente as suas pulseiras Power Balance e alavancaram definitivamente o fenómeno.
Contudo, ao comunicar uma ilusão como se fosse algo real há que ter em conta o reverso da medalha, o chamado efeito “o rei vai nu”. Assim, conforme surgiu e se disseminou rapidamente por todo o mundo, a Power Balance vaticina agora o seu fim, ao ser obrigada a confessar a sua verdade, fechando de uma forma inglória o seu ciclo de vida.
Um ciclo de produto extremamente rápido mas sem dúvida extremamente lucrativo e eficaz.
Se olharem para este cartaz, qual a marca de champanhe acham que foi servida na passagem de ano do Theatrix em Coimbra?
Mumm, seria a resposta mais óbvia, mas não seria a resposta correcta!
Apesar da Mumm ser a marca presente nos cartazes que diziam especificamente que a entrada inclui ½ ou 1 garrafa de champanhe, e ser a marca que os bares ostentavam nos frapês, a marca do champanhe servida foi das Caves Messias.
Estranho? Também achei e por isso insisti com o barmen para me servir da marca Mumm mas ele prontificou-se a dizer, que esse tinha que ser pago à parte.
Para além da habilidade por parte dos organizadores, que resolveram utilizar uma artimanha publicitária de segunda categoria que me dispenso a comentar, estranho a cumplicidade negligente da marca.
Como é possível uma marca patrocinar uma festa onde tem a oportunidade de comunicar através da experimentação e limitar-se a estar exposta como se tratasse de algo inatingível e por isso, neste caso, perfeitamente desajustado?!
E foi com esta questão que brindei ao novo ano com champanhe das Caves Messias que não estava mau, mas que me estava aqui no estômago atravessado.
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