Sexta-feira, 7 de Janeiro de 2011

O poder da sugestão

 

A empresa fabricante da pulseira do equilíbrio que tem vendido milhões em todo o mundo, vem agora admitir que os seus efeitos não podem ser cientificamente comprovados, comprometendo-se a reembolsar os clientes que não estiverem satisfeitos.

Para mim não constitui novidade nenhuma e suspeito que nem mesmo os que compraram a dita pulseira acreditavam totalmente no seu poder de equilíbrio físico e emocional. Contudo, o verdadeiro poder da Power Balance não estava nas suas capacidades terapêuticas estava no poder da sugestão, um poder que se constrói e se destrói com comunicação.

Construir um fenómeno desta natureza assenta na capacidade de criar uma ilusão.

A Power Balance criou a ilusão escolhendo para seus embaixadores os mais famosos desportistas do mundo e de uma forma viral conseguiu propagar o seu poder por todo o mundo. Atletas como David Beckham ou Cristiano Ronaldo, ostentaram de forma não inocente as suas pulseiras Power Balance e alavancaram definitivamente o fenómeno.

Contudo, ao comunicar uma ilusão como se fosse algo real há que ter em conta o reverso da medalha, o chamado efeito “o rei vai nu”. Assim, conforme surgiu e se disseminou rapidamente por todo o mundo, a Power Balance vaticina agora o seu fim, ao ser obrigada a confessar a sua verdade, fechando de uma forma inglória o seu ciclo de vida.

 Um ciclo de produto extremamente rápido mas sem dúvida extremamente lucrativo e eficaz.

publicado por uriel oliveira às 12:30
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Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2011

Champanhe Mumm com sabor a Messias

 

Se olharem para este cartaz, qual a marca de champanhe acham que foi servida na passagem de ano do Theatrix em Coimbra?

Mumm, seria a resposta mais óbvia, mas não seria a resposta correcta!

Apesar da Mumm ser a marca presente nos cartazes que diziam especificamente que a entrada inclui ½ ou 1 garrafa de champanhe, e ser a marca que os bares ostentavam nos frapês, a marca do champanhe servida foi das Caves Messias.

Estranho? Também achei e por isso insisti com o barmen para me servir da marca Mumm mas ele prontificou-se a dizer, que esse tinha que ser pago à parte.

Para além da habilidade por parte dos organizadores, que resolveram utilizar uma artimanha publicitária de segunda categoria que me dispenso a comentar, estranho a cumplicidade negligente da marca.

Como é possível uma marca patrocinar uma festa onde tem a oportunidade de comunicar através da experimentação e limitar-se a estar exposta como se tratasse de algo inatingível e por isso, neste caso, perfeitamente desajustado?!

E foi com esta questão que brindei ao novo ano com champanhe das Caves Messias que não estava mau, mas que me estava aqui no estômago atravessado.

publicado por uriel oliveira às 14:13
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