A Desigual marcou o arranque da época de saldos oferecendo duas peças de roupa às primeiras 100 pessoas que se apresentassem em roupa interior na sua loja do Dolce Vita Tejo.
Apesar de assentar numa ideia extremamente simples, a eficácia desta acção de comunicação da marca espanhola foi surpreendente.
Logo pela manhã, a TVI entrou em directo do centro comercial de Loures e transmitiu as declarações de várias pessoas que aguardavam a abertura da loja e foi acompanhando a acção durante o dia. Todos os outros canais de televisão também acompanharam de perto esta acção com peças nos seus canais de notícias RTPN, SIC Notícias e TVI24 e a culminar nos noticiários em horário nobre de RTP, SIC e TVI. Para além das televisões também a imprensa e o online não deixaram passar despercebida a acção da Desigual.
Aqui fica o destaque para um acção bem trabalhada e que vem demonstrar que a nudez ainda é dos conteúdos mais apelativos para os media em Portugal.
O comunicado da Ensitel, em resposta ao buzz negativo que tem inundado os social media sobre a empresa, motivado pela tentativa de silenciar um cliente que tem vindo a manifestar-se no seu blogue sobre um problema que teve com a empresa, mostra que a empresa não percebeu o que está aqui em causa.
O que está aqui em causa não é o facto do cliente ter ou não ter razão, até porque o Tribunal até deu razão à empresa, o que joga incondicionalmente a seu favor, mas sim o facto da Ensitel ter negligenciado a própria essência da web 2.0, das redes sociais e do facto incontornável de ter de conviver com o seu cliente, com as mesmas armas, no mesmo espaço de comunicação.
Ao colocar os seus advogados no terreno para pressionarem a autora do blogue Jonasnuts para retirar os posts que fez contra a empresa e mais tarde, ao eliminar todos os comentários negativos da sua própria página de Facebook, o que a Ensitel fez foi ignorar tudo o que caracteriza este novo espaço de comunicação que conhecemos como web 2.0 ou o mesmo será dizer, ignorar o direito que os consumidores têm em manifestarem-se sobre as experiências pessoais que vão tendo com as marcas. Quem está no Facebook, no Twitter ou em qualquer outra plataforma interactiva de comunicação tem que se sujeitar e conviver com comentários positivos e comentários negativos, sem ter a tentação de eliminar o que lhe não for conveniente.
Facilmente o buzz negativo que tem inundado os media sociais nas últimas horas sobre esta questão, vai chegar aos media tradicionais e o que a Ensitel tem neste momento em mãos é uma crise de comunicação com uma dimensão considerável que não se resolve com o comunicado que a empresa fez.
A resolução desta crise por parte da empresa passa pelo reconhecimento da web 2.0 como espaço de livre opinião, posionando-se de forma humilde e cooperante junto dos seus influenciadores e construindo a sua defesa neste mesmo espaço, utilizando a interacção que este lhe proporciona.
Nos media, a mensagem deverá ser construída no sentido de esclarecer qualquer mal entendido que se tenha criado, afirmando uma postura transparente e preocupada em esclarecer a situação.
Carlos Encarnação demitiu-se da presidência da Câmara Municipal de Coimbra por estar farto de aturar o governo. Assim abandona a cidade que o elegeu e ignora o compromisso assumido com as pessoas que confiaram nele e que lhe deram o seu voto há pouco mais de um ano.
Mas afinal quem não esta farto deste governo, da crise, do aumento dos impostos, do trânsito, da chuva, do chefe ou de qualquer outra coisa!?
Também concordo que este governo tem tratado mal a cidade de Coimbra, que o cancelamento do projecto do Metro é escandaloso, irresponsável e revela bem que este governo que não sabe o que anda a fazer, por onde quer ir e onde quer chegar. Contudo não creio que qualquer que seja a política do governo, justifique a demissão de um presidente da Câmara eleito pela população da cidade e como tal ao seu serviço.
Não sei o que ensinam na escola a estes políticos, mas se há um valor importante na vida é o respeito pelos outros, em democracia, o respeito pelas pessoas que anonimamente elegem os seus políticos, a quem confiam os destinos do seu pais através do voto.
Infelizmente se formos a ver bem, esta atitude de rato que abandona o navio, não é propriamente nova na nossa praça política. Ainda que por razões diferentes, Antonio Guterres e Durão Barroso também fizeram tábua rasa do compromisso sagrado entre eleitor e eleito ao demitiram-se dos cargos para que foram eleitos.
Neste capitulo, apesar de todos os defeitos do nosso primeiro ministro José Sócrates, de eu não me rever na sua política e de não fazer parte do seu eleitorado, tenho que lhe reconhecer e elogiar a sua perseverança, persistência e atitude, que apesar de todas as contrariedades, continua a comportar-se como capitão deste navio que parece querer naufragar.
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