
No passado dia 25 nasceu a minha quarta filha, a Mafaldinha. Apesar de estar um pouco destreinado neste assunto, afinal a Marta, a Margarida e a
Rita (que vai votar hoje pela primeira vez) já nasceram no século passado, esta coisa dos bebés está praticamente tudo na mesma, afinal nascem da mesma maneira, no mesmo local, choram, riem e encantam-nos exactamente como antes.
Apenas um aspecto mudou: a comunicação da boa nova aos amigos. Enquanto que há 18 anos, a mensagem era partilhada de um para um, hoje ela é partilhada de um para muitos e de muitos para muitos, uma diferença na comunicação interpessoal que fez que a mensagem demorasse anos a chegar a todos no primeiro caso e de apenas alguns minutos no segundo.
Na minha opinião, a mais importante ruptura da história da actualidade, é mesmo a rapidez com que a informação circula entre as pessoas, nas redes sociais, na web 2.0, nas comunidades virtuais. É como se sempre tivéssemos andado de triciclo e de um dia para o outro passássemos a andar de avião a jacto.